Sintomas
Esta patologia pode ocorrer sem causar sintomas ou quando sintomática, se manifestar com uma dor lombar de pequena iintensidade que, ao persistir ou ao intensificar, leva à consulta com o médico. Muitas vezes, a dor não impede o jovem atleta (algumas vezes o adulto) a praticar o seu esporte. É frequente que atleta de alta performance, principalmente de ginastica olímpica, de golf, de tênis, de voley e até mesmo de futebol sejam obrigados a parar pela dor que se torna cada vez mais intensa.
Causas e Diagnóstico
O diagnóstico geralmente é firmado pelo Raio-x, com incidências oblilquas ou na complementação com estudo por Tomografia Computadorizada para incidência que mostre os istmos da vértebra. A Ressonância Magnética confirma o diagnóstico quando os demais exames deixam alguma dúvida.
Tratamentos
O tratamento inicial da dor é realizado por meio de métodos físicos (fisioterapia) e químicos (analgésicos e/ou anti-inflamatorios e relaxantes musculares). Este tratamento deve ser acompanhado do afastamento da prática de esportes e da realização de esforços físicos. Na fisioterapia, além dos métodos de analgesia, se aconselha a correção de defeitos posturais que se apresentam, muitas vezes com encurtamentos musculares associados ao aumento da cifose dorsal e da lordose lombar (incidência pélvica elevada). Deve-se realizar também exercícios de reforço muscular progressivos para a estabilização lombo-pélvica. Raras vezes a dor não alivia e há necessidade de tratamento cirúrgico, que consiste em preparar o defeito do istmo com implantes de fixação e enxerto ósseo. Quando além da espondilólise também há discopatia associada em L5-S1, com ou sem ciática, haverá a necessidade de artrodese (fusão óssea) com uso de implantes de fixação.